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terça-feira, maio 21, 2013

Gente Que Fez Parte Da Minha Vida

As vezes eu pego em um momento completamente nostálgico  Penso nas pessoas que passaram pela minha vida e que por alguma razão nem sempre concreta não fazem mais parte dela a não ser através de lembranças. Fico pensando em como cada uma delas me marcou, coisas que eram comuns quando estávamos juntos, situações por quais passamos e principalmente quem era eu perto delas. E então bate aquela vontade de ter tudo de volta: As brincadeiras, as conversas sem sentido, as compreensões, os momentos ociosos juntos. Mas isso é fácil de resolver certo? Basta uma ligação, uma SMS ou até mesmo uma mensagem no facebook convidando para um programinha legal e nos reaproximamos facilmente. Tudo vai ser mágico como era antes. Errado.



As pessoas mudam e continuam de modificando constantemente. De repente aquele meu amigo não pensava nos nossos bons tempos na mesma frequência que eu. Ou até pensava, mas não com o mesmo carinho. Ele arruma mil e uma desculpas e continua dizendo aquele Vamos marcar alguma coisa que nunca se concretiza. Mas ainda existe a hipótese de esse meu amigo estar com o mesmo sentimento de boa nostalgia e vontade de reconstrução que eu. Então marcamos um encontro naquele lugar onde costumávamos nos divertir de uma maneira fácil como respirar. E tudo volta a ser como era antes. Errado de novo.



 Meu amigo já não é a mesma pessoa, eu já não sou a mesma pessoa. Ele não ri mais das minhas frases idiotas, eu não já não acho suas ironias tão legal como achava antes. Nos frustramos em silêncio, dizemos o quando foi bom o reencontro e mais uma vez aquele Vamos marcar alguma coisa que nunca se concretiza é pronunciado. É impossível reconstruir momentos ou fases da nossa vida. Cada momento é único e é por isso que precisamos aproveitar cada um ao máximo.

terça-feira, maio 14, 2013

Sobre Nunca Dizer Nunca: Dezesseis Luas

Deve ser uma porcaria. Foi a primeira coisa que eu pensei quando ouvi sobre esse filme.

Eu não tenho palavras para descrever como eu me apaixonei tão rápido. Já estava nas nuvens nos primeiros quinze minutos. Me apaixonei pela Lena, me apaixonei pelo Ethan. Me apaixonei pelos lugares onde as cenas são gravadas.



Engraçado porque achei que esse "tipo de filme" não me atraía mais. Achei que meu vício por sagas tinha acabado junto com Harry Potter. Eu até assisti Jogos Vorazes, mas além de não ter lido o livro não me impressionei muito com a história. Por isso, fiquei surpresa quando essa história me envolveu de um jeito tão intenso tão rapidamente (me sinto uma louca falando isso, mas é a verdade!)



Eu nem ao menos li aos livros. Minha prima de 12, vejam bem, 12 anos, me perguntou super empolgada se eu já havia assistido ao filme. Eu respondi que não e que nem tinha interesse em ver. Imaginei um filme clichê qualquer, baseado num livro clichê escrito com a intensão de fazer dinheiro pegando carona no sucesso de histórias sobrenaturais que andam fazendo pré-adolescentes e adolescentes ficarem histéricas. Talvez isso seja até verdade. Mas não posso negar que eu gostei. Eu me APAIXONEI!

Dia desses eu assisti um episódio de Glee, o "Guilty Pleasures" e fiquei pensando na série de coisas que são prazeres vergonhosos meus. Até Glee é um deles. Ao que tudo indica minha lista nada pequena dessas coisas de que eu gosto muito mas são inaceitáveis para alguém da minha idade ganhou mais um item.

Eu fiquei completamente confusa com o final e sei bem porque: Alguém aqui precisa ler o livro. Os três aliás. Tem mais de três? Ainda não estou muito bem informada. Eu como estou acostumada a assistir os filmes depois de ler os livros sei bem que quem só assiste não sabe metade da história e esse conhecimento me deixou muito angustiada durante algumas partes do filme porque no fundo eu sabia que haviam muito mais informações e detalhes no livro. 

Parece que eu não vou ter vida social até finalizar essa saga :P

quinta-feira, maio 09, 2013

Destinatário Indefinido

Decidi escrever uma carta.
Não é uma carta com um propósito definido. Muito menos para um alguém específico. Apenas uma carta.
Gostaria de fazer o destinatário sentir-se feliz. Importante, especial. Não importa quem seja: Todos nós somos. Apenas no esquecemos com frequência disso. 
É importante também, meu caro destinário, que se tenha algo em que acreditar. Não importa qual a sua religião, nunca esqueça do velho "Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo", se for ateu só o "Amar ao próximo como a si mesmo" já vale, afinal do que adianta se dizer crente e não viver de acordo com as regras dEle? Praticar e propagar o bem é a melhor coisa que qualquer pessoa pode fazer pela humanidade. Ela só vai pra frente quando todos nós tentarmos, de todo o coração, praticar isso.
Outra coisa da qual não podemos esquecer é de aproveitar as bençãos que a vida nos proporciona, lembrando sempre de que não levamos nada de material. Daqui só levamos tudo que for abstrato. Tente pensar em alguns momentos inesquecívelmente bons em que já passou. O que tornou aqueles momentos tão especiais? Certamente eram os sentimentos que exitiam ali, as energias positivas que estavam presentes. É a esse tipo de momentos que devemos dar valor.
Dinheiro é importante? Bem, estaria sendo hipócrita se dissesse que não é. Afinal, passei a vida estudando para tê-lo, assim como eu aposto que você também, destinatário. O dinheiro é necessário em nossas vidas porque o mundo capitalista assim define. Precisamos comer, beber, morar, manter a nossa higiene, saúde e tantas outras coisas. Mas o excesso dele não é necessário. Precisamos do suficiente para sobreviver. Para que tanto dinheiro quando existem tantos irmãos passando fome? Para que tanto dinheiro se ele pertence a esse mundo material no qual nossa presença é tão breve? Para que se os melhores momentos não são feitos por ele?
E, por fim, meu amigo destinatário, se melhore sempre. Sempre temos algo a melhorar. Mude todos os dias, mas para melhor. Siga seu caminho pensando sempre positivo e emanando energia positiva para as pessoas as seu redor e para esse mundo que tanto precisa delas.

domingo, abril 21, 2013

Quando eu escuto uma música...

... Não consigo explicar o que acontece, mas ainda assim eu vou tentar. E quando digo música, quero dizer o tipo de música que eu gosto, não posso definir exatamente um ou dois gêneros musicais, mas posso dizer que gosto de músicas com melodia e cheias de sentimentos, de preferência bem sofridas.
Quando eu escuto uma música, um botãozinho que fica lá dentro do meu ser é ativado e manda doses de uma energia maravilhosa para cada cantinho do meu corpo. Dependendo da música, sinto arrepios. Meus olhos ficam marejados e as vezes chego até a chorar. Não é de tristeza e nem sempre pela beleza das letras. Não, é só o prazer que escutar uma melodia me causa. É uma das melhores sensações da minha vida. Me arriscaria até a dizer que é a melhor.


Quando escuto a primeira nota e sinto esse botãozinho ser ativado, fecho meus olhos e viajo para outro mundo, um mundo só meu. Ouvir música é minha forma favorita de escape. Não existem problemas, não existe estresse, só existe a música. Eu e a música. Eu, a música e um monte lugares maravilhosos para onde eu viajo. Vou pra lá flutuando e quando o som acaba, volto à realidade devagar, cheia de saudade.

Imagem: WeHeartIt

quarta-feira, abril 03, 2013

Desabafo


 Eu fico chateada quando as pessoas me rejeitam. Ser rejeitada é uma das coisas que eu mais odeio, talvez seja porque eu vivo sendo rejeitada. Ou talvez eu só ache que vivo sendo rejeitada por odiar ser rejeitada. Síndrome de perseguição sabe? Eu tento combater essa sensação de que por alguma razão as pessoas me querem o mais longe possível e as vezes eu caminho até bem nessa tentativa mas afundo lindamente. Eu simplesmente não consigo, mil pensamentos me vem a cabeça, mil razões de o porque dessas pessoas não me quererem por perto, a maioria insanas, ridículas, preconceituosas  razões que eu mesma nunca teria. Mas aí eu penso "Sei lá né? Tem todo tipo de gente nesse mundo..."
Me sinto mal, solitária. E isso me entristece muito.